Criado em 1395, o Monastério de Sretensky é um dos mais antigos e tradicionais da Rússia
Esta semana foi encontrado pela polícia da capital russa, um bordel funcionando nas instalações do Monastério Sretensky, um dos mais antigos de Moscou.
O lugar, que recebeu o nome de “hotel dos amantes”, estava sendo usado para prostituição e oferecia serviços sexuais por cerca de 1.750 rublos (aproximadamente R$ 115,00) a hora.
Duas mulheres foram detidas por suspeitas de prostituição. A polícia revelou que, no interior do mosteiro, pelo menos sete quartos ofereciam serviços sexuais. A Interfax, agência de notícia russa, divulgou um vídeo que mostrava ‘brinquedos eróticos’, como chicotes e correntes em um dos quartos do bordel.
De acordo com a publicação 180 graus, uma funcionária da igreja informou que “tudo não passou de um mal-entendido”. Segunda ela, o mosteiro havia alugado algumas instalações temporariamente, “mas agora não há absolutamente nenhuma conexão entre o bordel e o templo”.
Porém segundo a Life News, o prédio onde o bordel foi encontrado pertence ao monastério.
O sacerdote Tikhon, tido por muitos como o conselheiro espiritual do presidente Vladimir Putin, saiu em defesa da igreja e criticou a imprensa pela polêmica.
“A tempestade criada pela mídia é apenas um exemplo de como as pessoas estão dispostas a divulgar qualquer calúnia e fazer piadas vulgares, tudo para atacar a Igreja”, disse o abade.
Escândalos
Kirill I é o líder primaz da Igreja Ortodoxa Russa
Este é mais um dos escândalos envolvendo a Igreja Ortodoxa. Em abril deste ano, uma foto do líder máximo da igreja, Kirill I usando um relógio de ouro avaliado em mais de R$ 60 mil causou muita polêmica.
Em junho, a Associação de Direitos dos Consumidores da Rússia recebeu uma reclamação de que a Catedral Cristo Salvador, em Moscou, estaria realizando comércio de produtos sem o cumprimento da legislação.
A Catedral Cristo Salvador é a igreja onde as integrantes do grupo Pussy Riot cantaram em março deste ano uma oração pedindo que a Virgem Maria tirasse Vladimir Putin do poder.

The Christian Post e SAPO (agência de notícias portuguesa)