terça-feira, 4 de setembro de 2012

Pernambuco cresce 1,7% no segundo trimestre de 2012

O Produto Interno Bruto de Pernambuco (PIB-PE) teve variação positiva de 1,7% na comparação do segundo semestre de 2012 com o mesmo período no ano passado, enquanto que o Brasil permaneceu em 0,5%. É o que mostra a estimativa realizada pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem. Esse desempenho foi decorrente da evolução setorial na Indústria (3,4%), Serviços (1,5%), apesar de queda na Agropecuária (-5,3%).
A Indústria pernambucana manteve-se em alta, com um crescimento de 3,4% em comparação com o segundo trimestre de 2011. O destaque é o desempenho da Construção Civil (12,5%). Enquanto o crescimento brasileiro foi de 2,0% negativos. Já a Indústria de Transformação em Pernambuco apresentou uma queda de 2,2%, influenciada pelos resultados dos segmentos de alimentos e bebidas (-6,7%), produtos de metal (-12,2%) e minerais não metálicos (-1,6%). “A indústria pernambucana tem um crescimento acima da indústria brasileira. E toda a transformação que passa a economia de Pernambuco está combinada com a construção civil, não há um crescimento aleatório”, avalia o presidente da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - Condepe/Fidem, Maurílio Lima.
Já o setor de Serviços apresentou um crescimento de 1,5%, impulsionado pelas atividades de serviços prestados às famílias (3,6%), aluguéis e intermediação financeira (4,7%) e transporte (7,9%). Os dados apontam que, neste segundo semestre, Brasil e Pernambuco apresentaram a mesma média de crescimento no segmento de Serviços.
Segundo Maurílio Lima esses dados revelam que “o dinamismo da economia pernambucana se mantém ancorado pelos grandes investimentos no setor produtivo, na etapa das grandes obras, da área de Suape, da instalação da fábrica da Fiat e de outros investimentos no interior do Estado.”
O resultado negativo na Agropecuária teve como principal causa o decrescimento nas lavouras temporárias, apresentando queda de 7,9%, principalmente na cultura da cana de açúcar, milho, feijão e mandioca. Em contrapartida, houve crescimento nas lavouras permanentes, com incremento de 5,4% em comparação com o segundo semestre de 2011, no cultivo irrigado de manga e uva. Ambos sofreram menos impacto no período da seca neste segundo semestre do ano.
Os efeitos da seca também trouxeram conseqüências para a pecuária, onde houve migração de bovinos para outros estados. O decréscimo foi de 9,7%, também em virtude de quedas na produção de leite, ovos e bovinos.


Imprensa Condepe/FIDEM
BLOG TAÍS PARANHOS

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