POR QUE O LEITE SOBE QUANDO FERVE E A ÁGUA NÃO?
O leite é constituído de muitas substâncias, como proteínas, açúcar (lactose), gordura, sais minerais e água. Esta última é a molécula mais abundante e tem ponto de ebulição mais baixo do que os demais componentes do leite.
Quando a temperatura da leiteira chega perto de 100°C, as moléculas de água passam para o estado gasoso (vapor d'água) formando bolhas que tendem a subir à superfície e se expandir. A formação de bolhas ocorre principalmente no fundo do recipiente, mais perto do fogo. Por outro lado, a lactoalbumina, uma das proteínas solúveis do leite, é desnaturada pela ação do calor e, juntamente com a gordura, forma uma fina película na superfície do leite - a nata. Isto ocorre a partir dos 60°C, antes do ponto de ebulição da água (100°C).
Quando a água evapora e as bolhas chegam à superfície do leite, não conseguem romper a camada superficial do líquido, ou seja, a película de gorduras e proteínas formada pela ação do calor. Então, as bolhas inteiras, sem arrebentar, empurram para cima essa camada, formando espuma, que derrama.
Na fervura da água isso não acontece porque as bolhas de vapor atravessam facilmente a superfície do líquido e se rompem, o que permite que o vapor de água escape para o ar.
Fonte: Ariene Van Dender, pesquisadora do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos)
COMO FORAM TIRADAS AS FOTOS DO GOOGLE EARHT?
1) O Google Earth surgiu do costume do Google de comprar boas idéias e turbiná-las. Em 2004, eles compraram a empresa Keyhole, criadora do Earth Viewer, uma espécie de Google Earth mais arcaico. A Keyhole, por sua vez, já fazia negócios com a empresa Digital Globe - dona do satélite Quickbird - que continuou sendo a maior vendedora de imagens para o Google Earth.
2) Lançado em outubro de 2001, o satélite Quickbird orbita ao redor da Terra a uma altura de 450 quilômetros. Sua capacidade de armazenamento
é de 128 gigabytes. Viajando a uma velocidade média de 25 560 km/h, ele demora de um a três dias e meio para voltar ao mesmo ponto.
3) O Quickbird fotografa a superfície terrestre com diferentes níveis de zoom e resolução. Já notou a diferença das imagens de Las Vegas e São Paulo? Para locais muito procurados (como Las Vegas), o Google encomenda fotos melhores - e, portanto, mais caras. No zoom máximo, o Quickbird consegue clicar uma área de 1 km2 como se estivesse a 60 metros de altura.
4) Depois de tiradas, as fotos são enviadas para antenas que retransmitem o material para os laboratórios da Keyhole. Lá, os programadores juntam as fotos numa espécie de quebra-cabeça e depois mandam o arquivo para o Google, cuja sede fica na Califórnia.
5) Uma vez nos servidores do Google, usuários do mundo inteiro que baixaram o Google Earth podem conferir o resultado. Mas lembre-se de que essas imagens são de propriedade do Google. Portanto, se quiser usar imagens de satélite, prefira o World Wind, software da Nasa, livre de direitos autorais.
6) Nem tudo são flores. Temendo ações terroristas e defendendo segredos militares, governos do mundo inteiro entram na Justiça tentando censurar imagens estratégicas. E alguns conseguem: a imagem da casa do vice-presidente americano Dick Cheney, por exemplo, está totalmente desfocada.
7) O futuro do Google Earth é tornar as imagens tridimensionais. Enquanto isso não é feito com fotos, dá para o usuário criar digitalmente o volume de prédios, montanhas ou até da própria casa. Para isso, o próprio Google criou uma ferramenta para desenhar modelos 3D, o Google SketchUp (http://sketchup.google.com/).
8) Em muitas partes do planeta a atualização das imagens demora uma eternidade. Tente, por exemplo, encontrar o buraco nas obras do metrô de São Paulo. Não encontrará, porque, quando a foto do local foi tirada, as obras nem tinham começado. Portanto, nem adianta dar tchauzinho para o céu e esperar se ver na tela do computador.
4) Depois de tiradas, as fotos são enviadas para antenas que retransmitem o material para os laboratórios da Keyhole. Lá, os programadores juntam as fotos numa espécie de quebra-cabeça e depois mandam o arquivo para o Google, cuja sede fica na Califórnia.
5) Uma vez nos servidores do Google, usuários do mundo inteiro que baixaram o Google Earth podem conferir o resultado. Mas lembre-se de que essas imagens são de propriedade do Google. Portanto, se quiser usar imagens de satélite, prefira o World Wind, software da Nasa, livre de direitos autorais.
6) Nem tudo são flores. Temendo ações terroristas e defendendo segredos militares, governos do mundo inteiro entram na Justiça tentando censurar imagens estratégicas. E alguns conseguem: a imagem da casa do vice-presidente americano Dick Cheney, por exemplo, está totalmente desfocada.
7) O futuro do Google Earth é tornar as imagens tridimensionais. Enquanto isso não é feito com fotos, dá para o usuário criar digitalmente o volume de prédios, montanhas ou até da própria casa. Para isso, o próprio Google criou uma ferramenta para desenhar modelos 3D, o Google SketchUp (http://sketchup.google.com/).
8) Em muitas partes do planeta a atualização das imagens demora uma eternidade. Tente, por exemplo, encontrar o buraco nas obras do metrô de São Paulo. Não encontrará, porque, quando a foto do local foi tirada, as obras nem tinham começado. Portanto, nem adianta dar tchauzinho para o céu e esperar se ver na tela do computador.
POR QUE A BOLACHA AMOLECE E O PÃO ENDURECE?
A bolacha amolece porque absorve umidade do ar. Já o pão sofre o efeito contrário: quanto mais tempo fora do saco, mais endurece por perder água. Parece simples, certo? Mas a resposta não acaba aí. Ambos possuem em seus ingredientes um polímero chamado amido. É basica-mente por causa dele que acontecem todas essas mudanças.
Durante o processo de fabricação da bolacha, o amido passa por uma transição vítrea, um efeito térmico usado para obter um produto mais maleável sem mudar sua estrutura. Quando a tiramos do pacote, a bolacha entra em contato com um ambiente mais úmido. Então, as regiões cristalinas do amido se rompem e deixam a água entrar. Aí é que a bolacha fica borrachuda.
O pão, quando assado, se torna uma pasta elástica. Nessa fase, o amido é aquecido a 600°C e tem a textura de uma gelatina. Conforme o tempo passa e a temperatura diminui, as cadeias de amido interagem com mais força entre si, obrigando a água a sair. A sinérise, como é chamada, acontece quando o amido volta ao seu estado natural, provocando um ressecamento do pão.
Bilhões de reais já foram gastos em pesquisas para controlar essa inconstância do amido.
No caso do pão, há mais de 150 anos pesquisadores estudam o fenômeno para tentar reverter o processo de retrogradação do amido. O tipo de pão mais atingido pela "secura" é o francês.
Quanto à bolacha, se armazenada em um pote de vidro, manterá sua crocância durante muito mais tempo.
Fonte: Fernanda Collares, Tecnologia de Cereais, Unicamp
BODAS DE QUÊ?
A palavra boda (pronuncia-se 'bôda') vem do latim vota, plural de votum, que significa promessa. No Brasil é costume dizer Bodas (Bôdas), no plural. Boda é a festa que celebra o aniversário de casamento.
Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente:
Anos de Bodas e suas designações:
- Bodas de Papel
- Bodas de Algodão
- Bodas de Trigo ou Couro
- Bodas de Flores e Frutas ou Cera
- Bodas de Madeira ou Ferro
- Bodas de Perfume ou Açúcar
- Bodas de Latão ou Lã
- Bodas de Papoula ou Barro
- Bodas de Cerâmica ou Vime
- Bodas de Estanho ou Zinco
- Bodas de Aço
- Bodas de Seda ou Ônix
- Bodas de Linho ou Renda
- Bodas de Marfim
- Bodas de Cristal
- Bodas de Turmalina
- Bodas de Rosa
- Bodas de Turquesa
- Bodas de Cretone ou Água-marinha
- Bodas de Porcelana
- Bodas de Zircão
- Bodas de Louça
- Bodas de Palha
- Bodas de Opala
- Bodas de Prata
- Bodas de Alexandrita
- Bodas de Crisopázio
- Bodas de Hematita
- Bodas de Erva
- Bodas de Pérola
- Bodas de Nácar
- Bodas de Pinho
- Bodas de Crizo
- Bodas de Oliveira
- Bodas de Coral
- Bodas de Cedro
- Bodas de Aventurina
- Bodas de Carvalho
- Bodas de Mármore
- Bodas de Rubi ou Esmeralda
- Bodas de Seda
- Bodas de Prata Dourada
- Bodas de Azeriche
- Bodas de Carbonato
- Bodas de Platina ou Safira
- Bodas de Alabastro
- Bodas de Jaspe
- Bodas de Granito
- Bodas de Heliotrópio
- Bodas de Ouro
- Bodas de Bronze
- Bodas de Argila
- Bodas de Antimônio
- Bodas de Níquel
- Bodas de Ametista
- Bodas de Malaquita
- Bodas de Lápis Lazuli
- Bodas de Vidro
- Bodas de Cereja
- Bodas de Diamante ou Jade
- Bodas de Cobre
- Bodas de Telurita
- Bodas de Sândalo ou Lilás
- Bodas de Fabulita
- Bodas de Ferro
- Bodas de Ébano
- Bodas de Neve
- Bodas de Chumbo
- Bodas de Mercúrio
- Bodas de Vinho
- Bodas de Zinco
- Bodas de Aveia
- Bodas de Manjerona
- Bodas de Macieira
- Bodas de Brilhante ou Alabastro
- Bodas de Cipreste
- Bodas de Alfazema
- Bodas de Benjoim
- Bodas de Café
- Bodas de Nogueira ou Carvalho
- Bodas de Cacau
- Bodas de Cravo
- Bodas de Begônia
- Bodas de Crisântemo
- Bodas de Girassol
- Bodas de Hortênsia
- Bodas de Nogueira
- Bodas de Pêra
- Bodas de Figueira
- Bodas de Álamo
- Bodas de Pinheiro
- Bodas de Salgueiro
- Bodas de Imbuia
- Bodas de Palmeira
- Bodas de Sândalo
- Bodas de Oliveira
- Bodas de Abeto
- Bodas de Pinheiro
- Bodas de Salgueiro
- Bodas de Jequitibá
QUAL A ORIGEM DO NOME MOTEL?
A palavra surgiu em 1925, quando o arquiteto norte-americano Arthur Heineman projetou um hotel destinado a motoristas, ao lado da rodovia que liga São Francisco a Los Angeles, na Califórnia, nos EUA (foto). Como o público-alvo do estabelecimento eram pessoas que viajavam de carro, Heineman juntou os primeiros fonemas de "motor" (de carro) aos últimos de "hotel"para compor o nome de seu projeto: Milestone Motel (atualmente Motel Inn). A designação acabou sendo adotada por outros estabelecimentos do gênero.
No Brasil, os motéis surgiram como locais para encontros amorosos na década de 1960, pois os hotéis não permitiam as estadias de curta permanência. Em alguns Estados, policiais da Delegacia de Costumes ficavam escondidos, contando no relógio o tempo de hospedagem de um casal e, na saída, autuavam os amantes e o estabelecimento por crime contra os costumes. Para fugir à vigilância policial, empresários do ramo foram buscar inspiração nos Estados Unidos. O primeiro estabelecimento do gênero teria sido construído em 1968, em uma estrada do município de Itaquaquecetuba, em São Paulo: o Motel Playboy.
Fonte: "A Origem Curiosa das Palavras", de Márcio Bueno
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