segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CURIOSIDADES


POR QUE O LEITE SOBE QUANDO FERVE E A ÁGUA NÃO?

O leite é constituído de muitas substâncias, como proteínas, açúcar (lactose), gordura, sais minerais e água. Esta última é a molécula mais abundante e tem ponto de ebulição mais baixo do que os demais componentes do leite.
Quando a temperatura da leiteira chega perto de 100°C, as moléculas de água passam para o estado gasoso (vapor d'água) formando bolhas que tendem a subir à superfície e se expandir. A formação de bolhas ocorre principalmente no fundo do recipiente, mais perto do fogo. Por outro lado, a lactoalbumina, uma das proteínas solúveis do leite, é desnaturada pela ação do calor e, juntamente com a gordura, forma uma fina película na superfície do leite - a nata. Isto ocorre a partir dos 60°C, antes do ponto de ebulição da água (100°C).
Quando a água evapora e as bolhas chegam à superfície do leite, não conseguem romper a camada superficial do líquido, ou seja, a película de gorduras e proteínas formada pela ação do calor. Então, as bolhas inteiras, sem arrebentar, empurram para cima essa camada, formando espuma, que derrama.
Na fervura da água isso não acontece porque as bolhas de vapor atravessam facilmente a superfície do líquido e se rompem, o que permite que o vapor de água escape para o ar.
Fonte: Ariene Van Dender, pesquisadora do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos)





COMO FORAM TIRADAS AS FOTOS DO GOOGLE  EARHT?


1) O Google Earth surgiu do costume do Google de comprar boas idéias e turbiná-las. Em 2004, eles compraram a empresa Keyhole, criadora do Earth Viewer, uma espécie de Google Earth mais arcaico. A Keyhole, por sua vez, já fazia negócios com a empresa Digital Globe - dona do satélite Quickbird - que continuou sendo a maior vendedora de imagens para o Google Earth.




2) Lançado em outubro de 2001, o satélite Quickbird orbita ao redor da Terra a uma altura de 450 quilômetros. Sua capacidade de armazenamento
é de 128 gigabytes. Viajando a uma velocidade média de 25 560 km/h, ele demora de um a três dias e meio para voltar ao mesmo ponto.

3) O Quickbird fotografa a superfície terrestre com diferentes níveis de zoom e resolução. Já notou a diferença das imagens de Las Vegas e São Paulo? Para locais muito procurados (como Las Vegas), o Google encomenda fotos melhores - e, portanto, mais caras. No zoom máximo, o Quickbird consegue clicar uma área de 1 km2 como se estivesse a 60 metros de altura.

4) Depois de tiradas, as fotos são enviadas para antenas que retransmitem o material para os laboratórios da Keyhole. Lá, os programadores juntam as fotos numa espécie de quebra-cabeça e depois mandam o arquivo para o Google, cuja sede fica na Califórnia.

5) Uma vez nos servidores do Google, usuários do mundo inteiro que baixaram o Google Earth podem conferir o resultado. Mas lembre-se de que essas imagens são de propriedade do Google. Portanto, se quiser usar imagens de satélite, prefira o World Wind, software da Nasa, livre de direitos autorais.

6) Nem tudo são flores. Temendo ações terroristas e defendendo segredos militares, governos do mundo inteiro entram na Justiça tentando censurar imagens estratégicas. E alguns conseguem: a imagem da casa do vice-presidente americano Dick Cheney, por exemplo, está totalmente desfocada.

7) O futuro do Google Earth é tornar as imagens tridimensionais. Enquanto isso não é feito com fotos, dá para o usuário criar digitalmente o volume de prédios, montanhas ou até da própria casa. Para isso, o próprio Google criou uma ferramenta para desenhar modelos 3D, o Google SketchUp (http://sketchup.google.com/).

8) Em muitas partes do planeta a atualização das imagens demora uma eternidade. Tente, por exemplo, encontrar o buraco nas obras do metrô de São Paulo. Não encontrará, porque, quando a foto do local foi tirada, as obras nem tinham começado. Portanto, nem adianta dar tchauzinho para o céu e esperar se ver na tela do computador.

Fonte:MundoEstranho




POR QUE A BOLACHA AMOLECE E O PÃO ENDURECE?

A bolacha amolece porque absorve umidade do ar. Já o pão sofre o efeito contrário: quanto mais tempo fora do saco, mais endurece por perder água. Parece simples, certo? Mas a resposta não acaba aí. Ambos possuem em seus ingredientes um polímero chamado amido. É basica-mente por causa dele que acontecem todas essas mudanças.

Durante o processo de fabricação da bolacha, o amido passa por uma transição vítrea, um efeito térmico usado para obter um produto mais maleável sem mudar sua estrutura. Quando a tiramos do pacote, a bolacha entra em contato com um ambiente mais úmido. Então, as regiões cristalinas do amido se rompem e deixam a água entrar. Aí é que a bolacha fica borrachuda.
O pão, quando assado, se torna uma pasta elástica. Nessa fase, o amido é aquecido a 600°C e tem a textura de uma gelatina. Conforme o tempo passa e a temperatura diminui, as cadeias de amido interagem com mais força entre si, obrigando a água a sair. A sinérise, como é chamada, acontece quando o amido volta ao seu estado natural, provocando um ressecamento do pão.
Bilhões de reais já foram gastos em pesquisas para controlar essa inconstância do amido.
No caso do pão, há mais de 150 anos pesquisadores estudam o fenômeno para tentar reverter o processo de retrogradação do amido. O tipo de pão mais atingido pela "secura" é o francês.
Quanto à bolacha, se armazenada em um pote de vidro, manterá sua crocância durante muito mais tempo.





Fonte: Fernanda Collares, Tecnologia de Cereais, Unicamp



BODAS DE QUÊ?

A palavra boda (pronuncia-se 'bôda') vem do latim vota, plural de votum, que significa promessa. No Brasil é costume dizer Bodas (Bôdas), no plural. Boda é a festa que celebra o aniversário de casamento.
Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente:




Anos de Bodas e suas designações:



  1. Bodas de Papel
  2. Bodas de Algodão
  3. Bodas de Trigo ou Couro
  4. Bodas de Flores e Frutas ou Cera
  5. Bodas de Madeira ou Ferro
  6. Bodas de Perfume ou Açúcar
  7. Bodas de Latão ou Lã
  8. Bodas de Papoula ou Barro
  9. Bodas de Cerâmica ou Vime
  10. Bodas de Estanho ou Zinco
  11. Bodas de Aço
  12. Bodas de Seda ou Ônix
  13. Bodas de Linho ou Renda
  14. Bodas de Marfim
  15. Bodas de Cristal
  16. Bodas de Turmalina
  17. Bodas de Rosa
  18. Bodas de Turquesa
  19. Bodas de Cretone ou Água-marinha
  20. Bodas de Porcelana
  21. Bodas de Zircão
  22. Bodas de Louça
  23. Bodas de Palha
  24. Bodas de Opala
  25. Bodas de Prata
  26. Bodas de Alexandrita
  27. Bodas de Crisopázio
  28. Bodas de Hematita
  29. Bodas de Erva
  30. Bodas de Pérola
  31. Bodas de Nácar
  32. Bodas de Pinho
  33. Bodas de Crizo
  34. Bodas de Oliveira
  35. Bodas de Coral
  36. Bodas de Cedro
  37. Bodas de Aventurina
  38. Bodas de Carvalho
  39. Bodas de Mármore
  40. Bodas de Rubi ou Esmeralda
  41. Bodas de Seda
  42. Bodas de Prata Dourada
  43. Bodas de Azeriche
  44. Bodas de Carbonato
  45. Bodas de Platina ou Safira
  46. Bodas de Alabastro
  47. Bodas de Jaspe
  48. Bodas de Granito
  49. Bodas de Heliotrópio
  50. Bodas de Ouro
  51. Bodas de Bronze
  52. Bodas de Argila
  53. Bodas de Antimônio
  54. Bodas de Níquel
  55. Bodas de Ametista
  56. Bodas de Malaquita
  57. Bodas de Lápis Lazuli
  58. Bodas de Vidro
  59. Bodas de Cereja
  60. Bodas de Diamante ou Jade
  61. Bodas de Cobre
  62. Bodas de Telurita
  63. Bodas de Sândalo ou Lilás
  64. Bodas de Fabulita
  65. Bodas de Ferro
  66. Bodas de Ébano
  67. Bodas de Neve
  68. Bodas de Chumbo
  69. Bodas de Mercúrio
  70. Bodas de Vinho
  71. Bodas de Zinco
  72. Bodas de Aveia
  73. Bodas de Manjerona
  74. Bodas de Macieira
  75. Bodas de Brilhante ou Alabastro
  76. Bodas de Cipreste
  77. Bodas de Alfazema
  78. Bodas de Benjoim
  79. Bodas de Café
  80. Bodas de Nogueira ou Carvalho
  81. Bodas de Cacau
  82. Bodas de Cravo
  83. Bodas de Begônia
  84. Bodas de Crisântemo
  85. Bodas de Girassol
  86. Bodas de Hortênsia
  87. Bodas de Nogueira
  88. Bodas de Pêra
  89. Bodas de Figueira
  90. Bodas de Álamo
  91. Bodas de Pinheiro
  92. Bodas de Salgueiro
  93. Bodas de Imbuia
  94. Bodas de Palmeira
  95. Bodas de Sândalo
  96. Bodas de Oliveira
  97. Bodas de Abeto
  98. Bodas de Pinheiro
  99. Bodas de Salgueiro
  100. Bodas de Jequitibá



QUAL A ORIGEM DO NOME MOTEL?



A palavra surgiu em 1925, quando o arquiteto norte-americano Arthur Heineman projetou um hotel destinado a motoristas, ao lado da rodovia que liga São Francisco a Los Angeles, na Califórnia, nos EUA (foto). Como o público-alvo do estabelecimento eram pessoas que viajavam de carro, Heineman juntou os primeiros fonemas de "motor" (de carro) aos últimos de "hotel"para compor o nome de seu projeto: Milestone Motel (atualmente Motel Inn). A designação acabou sendo adotada por outros estabelecimentos do gênero.



No Brasil, os motéis surgiram como locais para encontros amorosos na década de 1960, pois os hotéis não permitiam as estadias de curta permanência. Em alguns Estados, policiais da Delegacia de Costumes ficavam escondidos, contando no relógio o tempo de hospedagem de um casal e, na saída, autuavam os amantes e o estabelecimento por crime contra os costumes. Para fugir à vigilância policial, empresários do ramo foram buscar inspiração nos Estados Unidos. O primeiro estabelecimento do gênero teria sido construído em 1968, em uma estrada do município de Itaquaquecetuba, em São Paulo: o Motel Playboy.



Fonte: "A Origem Curiosa das Palavras", de Márcio Bueno


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